segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Geofísica: Clima Desértico

As principais características do clima desértico são: a pequena quantidade de chuvas e a grande amplitude térmica. Ocorre tanto em áreas tropicais como em áreas temperadas: norte da África (Saara), Oriente Médio (Neguev), oeste dos EUA e norte do México (Sonora), litoral do Chile e do Peru (Atacama), Austrália (Gibson), sudoeste da África (Kalahari) e noroeste da Índia (Tar). Clima desertico também pode ser conhecido como clima árido.

Geofísica: Clima Temperado

Uma região que possui um clima temperado tem uma temperatura que varia regularmente ao longo do ano, com a média acima de 10º C, nos meses mais quentes e entre -3º e 18º C, nos meses frios. Possuem quatro estações bem definidas: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com temperaturas gradativamente mais altas com o passar dos dias. Umidade depende da localização e condições geográficas de uma dada região.

Geofísica: Clima Frio Polar ou de Altas Montanhas

Localização-pertence às latitudes mais elevadas (acima do círculo polar Ártico);
Principais áreas abrangidas- toda a região norte da Sibéria, Alasca, Canadá, toda a Gronelândia, a maior parte da Islândia, toda a Antárctica;

Temperaturas-sempre muito baixas, não havendo Verão. A média do mês mais quente não alcança os 10ºC e a média do mês mais frio é muito inferior a 0ºC. A média anual é a mais baixa de todo o mundo. No "Verão" os dias naturais têm 24 horas. Contudo, o aquecimento do ar é escasso devido à inclinação dos raios solares;

Precipitação-é muito reduzida e quase sempre sobre a forma de neve (total anual inferior a 250mm).

Caracterização Geral - Pode-se dividir em clima de tundra e clima de regiões geladas. Apresenta apenas uma estação (Inverno).

Geofísica: Clima Tropical

Os climas tropicais são caracterizados por temperaturas elevadas - todos os meses do ano apresentam temperaturas médias de 18 °C ou superiores. Esses climas podem subdividir-se da seguinte maneira:
Tropical de floresta ou equatorial húmido (Af): em todos os doze meses há precipitação de pelo menos 60 mm. Estes climas são típicos de regiões próximas ao equador, e não têm estações do ano. Como por exemplo: Cingapura, Belém, Cabinda.
Em alguns lugares esse clima tem a mesma umidade durante todo o ano, como acontece na Colômbia, mas na maior parte dos casos pode haver variação de chuvas.
Tropical de monções (Am): Esse clima, mais comum no sul da Ásia e leste da África, resulta dos ventos de monções que mudam de direção de acordo com as estações. Este clima tem um mês mais seco, com menos de 60 mm de chuva. Exemplos: Bangalore (na Índia), Mombasa (no Quênia) e Sri Lanka.
Clima tropical úmido e seco ou de savana (Aw): Esse clima tem uma estação seca intensa, com o mês mais seco tendo precipitações menores que 60mm. Esse é o caso de partes do Havaí, Honolulu, Veracruz (no México) e Townsville (na Austrália), por exemplo. Na maioria dos lugares que tem clima tropical úmido e seco, contudo, a estação seca ocorre durante a época de sol mais baixo e dias mais curtos.
Clima tropical de altitude: Tem o mesmo regime pluviométrico do clima tropical de savana, mas o regime de temperaturas é igual ao do clima subtropical, podendo ter ocasionalmente geadas e, muito raramente, também precipitações de neve. Um bom exemplo desse tipo de clima é a região da Serra da Mantiqueira, no Brasil.
A maioria dos lugares que tem esse clima são encontrados nas margens externas das zonas tropicais, mas ocasionalmente uma localização intratropical (ex.: San Marcos, Colômbia) também se qualifica.

Geofísica: Clima Equatorial

O Clima equatorial é um tipo de clima caracterizado pela alta média de temperatura e pela alta pluviosidade (ultrapassa 2000 mm de chuvas anuais).
Regiões que apresentam esse tipo de clima são cruzadas pela linha do Equador, devido a isso, recebeu o nome de "equatorial". Essas regiões apresentam uma floresta bem densa, a floresta equatorial, tendo como exemplo, a Amazônia que possui um clima com chuvas freqüentes durante todo o ano.
O clima é quente e muito úmido. Praticamente só tem uma estação: verão.

Geofísica: Massa de Ar e Frentes


Uma frente é uma zona de transição entre duas massas de ar de densidades differentes. Porque diferenças em densidades frequentemente são causadas por diferenças em temperaturas, frentes normalmente separam massas de ar com temperaturas de contraste. Geralmente, uma massa de ar é mais quente e úmida do que a outra. Massas de ar extendem-se horizontalmente e verticalmente.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Geofísica: Deriva Continental


A idéia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.
Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A idéia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A idéia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu conseqüências.
Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a idéia foi novamente esquecida.
A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangéia.
A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.

Geofísica: Vulcões Ativos no Mundo


Vulcão, formação geológica que consiste de uma fissura na crosta terrestre, sobre a qual se acumula um cone formado por material vulcânico. Sobre este cone, está uma espécie de chaminé côncava chamada cratera. O cone forma-se pela deposição de matéria fundida e sólida, que flui ou é expelida através da chaminé a partir do interior da Terra. O estudo dos vulcões e dos fenômenos a eles relacionados chama-se vulcanologia.
A energia dos vulcões ativos deriva dos processos ligados aos movimentos das placas da crosta. Além disso, os vulcões tendem a situar-se nas fronteiras das placas mais importantes (ver Tectônica de placas). Alguns vulcões encontram-se em estado de erupção permanente, ao menos no presente geológico, como os da cadeia Cinturão de Fogo, que rodeia o oceano Pacífico. Muitos outros vulcões, como o Vesúvio, permanecem em estado de atividade moderada durante períodos mais ou menos longos e depois ficam em repouso, ou adormecidos, durante meses ou anos.
Entra muitos vulcões os ativos são:
Kilauea - Havaí
Colima e Popocatepetl - México
Fuego - Guatemala
Tungurahua - Equador
Soufrierl - Montserrat
Stromboli e Etna - Italia
Nyiragongo - República do Congo
Sheveluch, Kliuchevskoj e Karymsky - Russia
Miyakejima - Japão
Merapi, Semeru, Lokon e Karangetang - Indonésia
Manam, Languila e Ulawun - Nova Guiné
Kavach - Ilhas Salomão

Geofísica: Placas Tectônicas


Uma placa tectónica é uma porção de litosfera limitada por zonas de convergência, zonas de subducção e zonas conservativas. Actualmente, a Terra tem sete placas tectónicas principais e muitas mais sub-placas de menores dimensões. Segundo a teoria da tectónica de placas, as placas tectónicas são criadas nas zonas de divergência, ou "zonas de rifte", e são consumidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se regista a grande maioria dos terramotos e erupções vulcânicas. São actualmente reconhecidas 52 placas tectónicas, 14 principais e 38 menores.

Geofísica: Rochas e seus tipos


Existem três tipos básicos de rochas e é muito importante saber reconhecê-las para entendermos como se formam os fósseis e onde será mais fácil encontrá-los.

Rochas Ígneas

O nome destas rochas vem do latim ignis (=fogo).
Elas são formadas pelo resfriamento de uma massa de rocha derretida que existe no centro da Terra. Esta massa chama-se magma e ás vezes é expelida para a superfície soterrando o que quer que esteja em sua frente(como a lava dos vulcões, por exemplo) e acaba se resfriando e endurecendo (Extrusivas), outras vezes o magma acaba se solidificando no subterrâneo mesmo (Intrusivas).
Como exemplos de rochas ígneas temos os basaltos, os granitos, o quartzo monasítico e a obsidiana.
Quando um vulcão entra em erupção, lança grande quantidade de um material pulvirulento (em pó) chamado cinza vulcânica que, pelo seu peso, acaba por se depositar como uma camada densa de poeira.
Como o magma fica um certo tempo a alta temperatura, ele normalmente destrói tudo que toca, entretanto às vezes um organismo pode ser preservado ao ser coberto pelas cinzas, como aconteceu na cidade de Pompéia no ano de 79 antes de Cristo. Esta cidade e sua vizinha Herculano, ficavam próximas a um vulcão que entrou em erupção lançando grande quantidade de cinzas que vieram a soterrar a cidade. Os animais e até mesmo as pessoas foram atingidas, sendo cobertas pelas cinzas e preservadas até hoje como se fossem estátuas.

Rochas Sedimentares

A palavra sedimentar tem sua origem no latin sedere (= acumular) e é uma referência ao seu processo de formação. Elas cobrem cerca de 2/3 da área dos continentes e a maior parte do fundo dos oceanos.
Quando as rochas são atingidas pelos agentes do tempo como o vento, a chuva, o gelo, elas se desagregam, liberando pequenas partículas das rochas, ou se dissolvem e são carregadas pelas águas, pelo vento, ou pela gravidade, para outros locais mais baixos, como planícies,lagos, e mares. Ali estas partículas vão se acumulando em camadas (estratos)e vão se compactando formando arenitos e conglomerados. Quando a rocha está dissolvida na água, ela pode precipitar no fundo de mares, formando os calcáreos.
Podemos classificar as rochas sedimentares em clásticas (do grego klastos = pedaços) quando são formadas por partículas ou fragmentos de outras rochas; e em não clásticas, formadas por diminutos cristais minerais ou matéria orgânica.
É nessas rochas que a maioria dos fósseis foi encontrada, pois sua formação é mais delicada, não prejudicando tanto o material a ser fossilizado.
Como exemplos de rochas sedimentares temos os calcáreos, os arenitos, os evaporitos, etc.

Rochas Metamórficas

A origem de seu nome também vem do grego (meta = mudança, morpho = forma).
São formadas a partir de rochas ígneas ou sedimentares que foram modificadas em sua estrutura, textura ou composição pela ação de altas temperaturas, pressões, ou líquidos e gases que reajam quimicaqmente com a rocha original.
As modificações que uma rocha metamórfica sofrem, normalmente destroem os fósseis que poderiam estar em seu interior.
Como exemplos deste tipo de rochas temos o xisto, o mármore, o filito, etc.
Assim se voce quizer procurar um fóssil, voce deve começar procurando por locais que tenham rochas sedimentares. Lá voce terá mais chance de encontrá-los!

Geofísica: Litosfera


A litosfera (do grego "lithos" = pedra) é a camada sólida mais externa do planeta Terra, constituída por rochas e solo. É também denominada como crosta terrestre.
É um dos três principais grandes ambientes físicos da Terra, ao lado da hidrosfera e da atmosfera, que, na sua relação enquanto suportes de vida, constituem a biosfera.
Composta de minerais como as rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, a litosfera cobre toda a superfície da terra, desde o topo do Monte Evereste até as profundezas das Fossas Marianas. Nas regiões continentais é constituída principalmente por rochas graníticas, ricas em alumínio e silício (a crosta continental), também denominada de SiAl. Já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas (crusta oceânica).
A estrutura da litosfera vem-se alterando através dos tempos, seja pela ação dos chamados agentes externos (meteorismo, erosão, antropismo), seja pela atuação dos agentes internos: falhas e dobramentos que conduzem à formação de montanhas ou vulcanismos.

Clima Brasileiro: Tropical de Altitude

O tropical de altitude predomina nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo norte do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. Apresenta temperaturas médias entre 18º C e 22º C e amplitude térmica anual entre 7º C e 9º C. O comportamento pluviométrico é igual ao do clima tropical. As chuvas de verão são mais intensas devido à ação da massa tropical atlântica. No inverno, as frentes frias originárias da massa polar atlântica podem provocar geadas.

Clima Brasileiro: Equatorial

O clima equatorial domina a região amazônica e se caracteriza por temperaturas médias entre 24º C e 26º C e amplitude térmica anual (diferença entre a máxima e a mínima registrada durante um ano) de até 3º C. As chuvas são abundantes (mais de 2.500 mm/ano) e regulares, causadas pela ação da massa equatorial continental. No inverno, a região pode receber frentes frias originárias da massa polar atlântica. Elas são as responsáveis pelo fenômeno da friagem, a queda brusca na temperatura, que pode chegar a 10º C.

Clima Brasileiro: Subtropical

O clima subtropical predomina ao sul do Trópico de Capricórnio, compreendendo parte de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul e os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por temperaturas médias inferiores a 18º C, com amplitude térmica entre 9º C e 13º C. Nas áreas mais elevadas, o verão é suave e o inverno frio, com nevascas ocasionais. Chove entre 1.500 mm e 2.000 mm/ano, de forma bem distribuída ao longo das estações.

Clima Brasileiro: Semi-árido

O clima semi-árido predomina nas depressões entre planaltos do sertão nordestino e no trecho baiano do vale do Rio São Francisco . Suas características são temperaturas médias elevadas, em torno de 27º C, e amplitude térmica em torno de 5º C. As chuvas, além de irregulares, não excedem os 800 mm/ano, o que leva às “secas do Nordeste”, os longos períodos de estiagem.

Clima Brasileiro: Tropical

Extensas áreas do planalto central e das regiões Nordeste e Sudeste são dominadas pelo clima tropical. Nelas, o verão é quente e úmido e o inverno, frio e seco. As temperaturas médias excedem os 20º C, com amplitude térmica anual de até 7º C. As chuvas variam de 1.000 a 1.500 mm/ano.

Hidrografia: Bacia do São Francisco


A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.
Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.
O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.

Hidrografaia: Bacia do Paraná


A bacia do rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.
O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros.
As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região.
A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba.
Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras.