segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Geofísica: Deriva Continental


A idéia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.
Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A idéia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A idéia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu conseqüências.
Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a idéia foi novamente esquecida.
A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangéia.
A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.

Geofísica: Vulcões Ativos no Mundo


Vulcão, formação geológica que consiste de uma fissura na crosta terrestre, sobre a qual se acumula um cone formado por material vulcânico. Sobre este cone, está uma espécie de chaminé côncava chamada cratera. O cone forma-se pela deposição de matéria fundida e sólida, que flui ou é expelida através da chaminé a partir do interior da Terra. O estudo dos vulcões e dos fenômenos a eles relacionados chama-se vulcanologia.
A energia dos vulcões ativos deriva dos processos ligados aos movimentos das placas da crosta. Além disso, os vulcões tendem a situar-se nas fronteiras das placas mais importantes (ver Tectônica de placas). Alguns vulcões encontram-se em estado de erupção permanente, ao menos no presente geológico, como os da cadeia Cinturão de Fogo, que rodeia o oceano Pacífico. Muitos outros vulcões, como o Vesúvio, permanecem em estado de atividade moderada durante períodos mais ou menos longos e depois ficam em repouso, ou adormecidos, durante meses ou anos.
Entra muitos vulcões os ativos são:
Kilauea - Havaí
Colima e Popocatepetl - México
Fuego - Guatemala
Tungurahua - Equador
Soufrierl - Montserrat
Stromboli e Etna - Italia
Nyiragongo - República do Congo
Sheveluch, Kliuchevskoj e Karymsky - Russia
Miyakejima - Japão
Merapi, Semeru, Lokon e Karangetang - Indonésia
Manam, Languila e Ulawun - Nova Guiné
Kavach - Ilhas Salomão

Geofísica: Placas Tectônicas


Uma placa tectónica é uma porção de litosfera limitada por zonas de convergência, zonas de subducção e zonas conservativas. Actualmente, a Terra tem sete placas tectónicas principais e muitas mais sub-placas de menores dimensões. Segundo a teoria da tectónica de placas, as placas tectónicas são criadas nas zonas de divergência, ou "zonas de rifte", e são consumidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se regista a grande maioria dos terramotos e erupções vulcânicas. São actualmente reconhecidas 52 placas tectónicas, 14 principais e 38 menores.

Geofísica: Rochas e seus tipos


Existem três tipos básicos de rochas e é muito importante saber reconhecê-las para entendermos como se formam os fósseis e onde será mais fácil encontrá-los.

Rochas Ígneas

O nome destas rochas vem do latim ignis (=fogo).
Elas são formadas pelo resfriamento de uma massa de rocha derretida que existe no centro da Terra. Esta massa chama-se magma e ás vezes é expelida para a superfície soterrando o que quer que esteja em sua frente(como a lava dos vulcões, por exemplo) e acaba se resfriando e endurecendo (Extrusivas), outras vezes o magma acaba se solidificando no subterrâneo mesmo (Intrusivas).
Como exemplos de rochas ígneas temos os basaltos, os granitos, o quartzo monasítico e a obsidiana.
Quando um vulcão entra em erupção, lança grande quantidade de um material pulvirulento (em pó) chamado cinza vulcânica que, pelo seu peso, acaba por se depositar como uma camada densa de poeira.
Como o magma fica um certo tempo a alta temperatura, ele normalmente destrói tudo que toca, entretanto às vezes um organismo pode ser preservado ao ser coberto pelas cinzas, como aconteceu na cidade de Pompéia no ano de 79 antes de Cristo. Esta cidade e sua vizinha Herculano, ficavam próximas a um vulcão que entrou em erupção lançando grande quantidade de cinzas que vieram a soterrar a cidade. Os animais e até mesmo as pessoas foram atingidas, sendo cobertas pelas cinzas e preservadas até hoje como se fossem estátuas.

Rochas Sedimentares

A palavra sedimentar tem sua origem no latin sedere (= acumular) e é uma referência ao seu processo de formação. Elas cobrem cerca de 2/3 da área dos continentes e a maior parte do fundo dos oceanos.
Quando as rochas são atingidas pelos agentes do tempo como o vento, a chuva, o gelo, elas se desagregam, liberando pequenas partículas das rochas, ou se dissolvem e são carregadas pelas águas, pelo vento, ou pela gravidade, para outros locais mais baixos, como planícies,lagos, e mares. Ali estas partículas vão se acumulando em camadas (estratos)e vão se compactando formando arenitos e conglomerados. Quando a rocha está dissolvida na água, ela pode precipitar no fundo de mares, formando os calcáreos.
Podemos classificar as rochas sedimentares em clásticas (do grego klastos = pedaços) quando são formadas por partículas ou fragmentos de outras rochas; e em não clásticas, formadas por diminutos cristais minerais ou matéria orgânica.
É nessas rochas que a maioria dos fósseis foi encontrada, pois sua formação é mais delicada, não prejudicando tanto o material a ser fossilizado.
Como exemplos de rochas sedimentares temos os calcáreos, os arenitos, os evaporitos, etc.

Rochas Metamórficas

A origem de seu nome também vem do grego (meta = mudança, morpho = forma).
São formadas a partir de rochas ígneas ou sedimentares que foram modificadas em sua estrutura, textura ou composição pela ação de altas temperaturas, pressões, ou líquidos e gases que reajam quimicaqmente com a rocha original.
As modificações que uma rocha metamórfica sofrem, normalmente destroem os fósseis que poderiam estar em seu interior.
Como exemplos deste tipo de rochas temos o xisto, o mármore, o filito, etc.
Assim se voce quizer procurar um fóssil, voce deve começar procurando por locais que tenham rochas sedimentares. Lá voce terá mais chance de encontrá-los!

Geofísica: Litosfera


A litosfera (do grego "lithos" = pedra) é a camada sólida mais externa do planeta Terra, constituída por rochas e solo. É também denominada como crosta terrestre.
É um dos três principais grandes ambientes físicos da Terra, ao lado da hidrosfera e da atmosfera, que, na sua relação enquanto suportes de vida, constituem a biosfera.
Composta de minerais como as rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, a litosfera cobre toda a superfície da terra, desde o topo do Monte Evereste até as profundezas das Fossas Marianas. Nas regiões continentais é constituída principalmente por rochas graníticas, ricas em alumínio e silício (a crosta continental), também denominada de SiAl. Já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas (crusta oceânica).
A estrutura da litosfera vem-se alterando através dos tempos, seja pela ação dos chamados agentes externos (meteorismo, erosão, antropismo), seja pela atuação dos agentes internos: falhas e dobramentos que conduzem à formação de montanhas ou vulcanismos.

Clima Brasileiro: Tropical de Altitude

O tropical de altitude predomina nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo norte do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. Apresenta temperaturas médias entre 18º C e 22º C e amplitude térmica anual entre 7º C e 9º C. O comportamento pluviométrico é igual ao do clima tropical. As chuvas de verão são mais intensas devido à ação da massa tropical atlântica. No inverno, as frentes frias originárias da massa polar atlântica podem provocar geadas.

Clima Brasileiro: Equatorial

O clima equatorial domina a região amazônica e se caracteriza por temperaturas médias entre 24º C e 26º C e amplitude térmica anual (diferença entre a máxima e a mínima registrada durante um ano) de até 3º C. As chuvas são abundantes (mais de 2.500 mm/ano) e regulares, causadas pela ação da massa equatorial continental. No inverno, a região pode receber frentes frias originárias da massa polar atlântica. Elas são as responsáveis pelo fenômeno da friagem, a queda brusca na temperatura, que pode chegar a 10º C.

Clima Brasileiro: Subtropical

O clima subtropical predomina ao sul do Trópico de Capricórnio, compreendendo parte de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul e os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por temperaturas médias inferiores a 18º C, com amplitude térmica entre 9º C e 13º C. Nas áreas mais elevadas, o verão é suave e o inverno frio, com nevascas ocasionais. Chove entre 1.500 mm e 2.000 mm/ano, de forma bem distribuída ao longo das estações.

Clima Brasileiro: Semi-árido

O clima semi-árido predomina nas depressões entre planaltos do sertão nordestino e no trecho baiano do vale do Rio São Francisco . Suas características são temperaturas médias elevadas, em torno de 27º C, e amplitude térmica em torno de 5º C. As chuvas, além de irregulares, não excedem os 800 mm/ano, o que leva às “secas do Nordeste”, os longos períodos de estiagem.

Clima Brasileiro: Tropical

Extensas áreas do planalto central e das regiões Nordeste e Sudeste são dominadas pelo clima tropical. Nelas, o verão é quente e úmido e o inverno, frio e seco. As temperaturas médias excedem os 20º C, com amplitude térmica anual de até 7º C. As chuvas variam de 1.000 a 1.500 mm/ano.

Hidrografia: Bacia do São Francisco


A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.
Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.
O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.

Hidrografaia: Bacia do Paraná


A bacia do rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.
O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros.
As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região.
A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba.
Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras.

Hidrografia: Bacia Amazônica


A bacia do rio Amazonas envolve todo o conjunto de recursos hídricos que convergem para o rio Amazonas. Essa bacia hidrográfica faz parte da região hidrográfica do Amazonas, uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de km², compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo.
De sua área total, cerca de 3,8 milhões de km² encontram-se no Brasil, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.

Vegetação: Formação Litorânea (Mangue)


O mangue é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais e subtropicais.O Brasil tem uma das maiores extensões de manguezais do mundo. Estes ocorrem ao longo do litoral Sudeste-Sul brasileiro, margeando estuários, lagunas e enseadas, desde o Cabo Orange no Amapá até o Município de Laguna, em Santa

Vegetação: Caatinga


É o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 11% do território nacional.

Vegetação: Cerrado


Cerrado é um domínio do tipo savana que ocorre no Brasil e em partes do Paraguai e na Bolívia, conhecido neste último como chaco. Exibe uma enorme biodiversidade vegetal e animal, patrimônio ameaçado pelo crescimento das monoculturas, como a soja, a pecuária extensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade marcenenira e por freqüentes queimadas, devidas tanto às altas temperaturas, quanto ao infortúnio do descuido humano

Vegetação: Pradarias


Pradaria é uma planície vasta e aberta onde não há sinal de árvores nem arbustos, com capim baixo em abundância. Estão localizadas em praticamente todos os continentes, com maior ocorrência na América do Norte. A pradaria brasileira é o campo. São regiões muito amplas e oferecem pastagens naturais para animais de pastoreio e as principais espécies agrícolas alimentares foram obtidas das gramíneas naturais através de seleção artificial. Ocorre em regiões onde a queda pluviométrica é muito baixa para suportar a forma de vida da floresta ou em regiões de floresta onde as questões edaficas favoreçam o desenvolvimento de gramíneas e desfavoreça o de plantas lenhosas. O solo geralmente é cheio de túneis e tocas de animais. As pradarias são também encontradas ao lado de desertos. O clima varia bastante: as pradarias tropicais são quentes durante o ano, mas as pradarias temperadas têm estações quentes e frias

Vegetação: Floresta Subtropical (Araucária)


As florestas subtropicais são encontradas em um cinturão em torno do equador e nos sutrópicos úmidos, e são caracterizadsa por climas quentes, úmidos, com alta taxa de pluviosidade. As regiões subtropicais com baixa pluviosidade ou estações úmida e seca distintas abrigam florestas subtropicais secas de folhas largas e florestas subtropicais de coníferas.

Vegetação: Floresta Latifoliada Tropical


A floresta tropical ocorre em três regiões na Terra: na americana, na africana e na indo-malaia. No caso da americana é a maior de todas cobrindo a região amazônica compreendida pelo Brasil, e todos os países que lhe fazem fronteira na América do Sul, indo em direção norte à América Central, e ao sul até à bacia do Prata; tanto a mata da Floresta Amazônica, quanto a Mata Atlântica fazem parte deste ecossistema. A floresta indo-malaia é a menos continua devido à agressão milenar que vem sofrendo.

Vegetação: Floresta Latifoliada Equatorial (Pluvial)


As elevadas temperaturas, a forte umidade do ar e a abundância de precipitações, explicam o extraordinário desenvolvimento da vegetação nas regiões equatoriais. Trata-se duma floresta muito densa, algumas vezes chamada pelos habitantes locais (principalmente na Amazônia) por «inferno verde». A vegetação é tão densa, ou seja, as plantas crescem umas por cima das outras e existe entre elas uma grande competição pela luz, pois é indispensável para a fotossíntese, que podem-se considerar na floresta equatorial vários estratos (ou andares), havendo em cada um deles determinadas espécies de plantas.

Relevo: Planalto Atlântico


Ocupa o litoral desde a divisa Ceará/Piauí até o norte do Rio Grande do Sul. Na região Nordeste, predominam altitudes entre 200 e 500 m, com destaque para as chapadas e serras. Na região Sudeste tem suas maiores altitudes médias e aparecem os “mares de morros”, com formações características de “meias-laranjas” e “pães-de-açúcar”.

Relevo: Planície dos Pampas


Pampas é um dos ecossistemas brasileiros encontrados no Rio Grande do Sul. É um ecossistema com vegetacao rasteira e onde é praticado muito a pecuária, pois seu relevo é suavemente ondulado, facilitando o gado ou o bovino a ficar mais gordo e sem músculos, produzindo então uma suculenta carne de boi.

Relevo: Planície Costeira


A Planície Costeira é uma extensa área de terras baixas e planas, situada ao longo do litoral, possuindo 620 km de comprimento e cerca de 100 km de largura. Sua formação remonta ao Cretáceo Inferior, época de abertura do Oceano Atlântico e nela encontra-se preservado o mais completo registro do Cenozóico dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Relevo: Planície do Pantanal


O Pantanal é uma planície de aproximadamente 230 mil km², medida estimada pelos estudiosos que explicam que dificilmente pode ser estabelecido um cálculo exato de suas dimensões, por em vários pontos ser muito difícil estabelecer onde começa e onde termina o Pantanal e as regiões que o circundam, além de a cada fechamento de ciclo de estações de seca e de águas o Pantanal se modifica.
Sua área é de 138.183 km² (64,64% em Mato Grosso do Sul e 35,36% em Mato Grosso). Considerada uma das maiores planícies de sedimentação do planeta, o Pantanal estende-se pela Bolívia e Paraguai, países em que recebe outras denominações, sendo Chaco a mais conhecida.

Relevo: Planície Amazônica


As Planícies e Terras Baixas Amazônicas são uma formação do relevo brasileiro, localizada na Região Norte do Brasil.
Embora sejam genericamente conhecidas como Planície Amazônica, a verdadeira planície apareça apenas margeando o rio Amazonas ou em pequenos trechos, em meio a áreas muito altas. Esse compartimento do relevo divide-se em: várzeas, tesos ou terraços fluviais e terra firme.
Várzeas: Correspondem às áreas mais baixas, constantemente inundadas pelas cheias do rio Amazonas.
Tesos ou terraços fluviais: Suas altitudes são sempre inferiores a 30 metros, sendo inundados pelas cheias mais fortes.
Terra firme: Atinge altitudes de até 350 metros, estando livre das inundações. Ao contrário das várzeas e dos terraços fluviais, formados predominantemente pelos sedimentos que os rios depositam, a terra firme é constituída basicamente por arenitos.

Relevo: Planalto Meridional


O Planalto Meridional recobre a maior parte do território da Região Sul, alternando extensões de arenito com outras extensões de basalto. O basalto é uma rocha de origem vulcânica responsável pela formação de solos de terra roxa, que são bastante férteis. Na Região Sul, excluindo-se o norte e oeste do Paraná, são poucas as áreas que possuem tais solos, pois muitas vezes as rochas basálticas são recobertas por arenitos.
A elevação de maior destaque no Planalto Meridional é a Serra Geral, que no Paraná e em Santa Catarina, aparece à retaguarda da Serra do Mar, mas no Rio Grande do Sul termina junto ao litoral, formando costas altas como as que aparecem nas praias da cidade de Torres, no Rio Grande do Sul. Para facilitar sua caracterização, o Planalto Meridional costuma ser dividido em duas partes: Planalto Arenito-basáltico e Depressão Periférica.

Planalto Central


Planalto Central é a denominação habitual do grande platô que se estende pelos estados brasileiros de Goiás, Minas Gerais e porções dos estados de Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com freqüência, o termo planalto central é também empregado para designar o espaço geográfico no qual se localiza o Distrito Federal.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Relevo: Planalto das Guianas




O Planalto das Guianas é uma região e uma formação do relevo do norte da América do Sul, localizada ao norte da Planície Amazônica.
O Planalto das Guianas prolonga-se do Brasil até à Venezuela e às Guianas, onde, na área de fronteira entre esses países e o Brasil. aparece a Região Serrana. No território da Colômbia está apenas uma parte muito pequena. A Região Serrana é constituída — de oeste para leste — pelas serras do Imeri ou Tapirapecó, Parima, Pacaraima, Acaraí e Tumucumaque. É na Região Serrana que se encontram os pontos mais altos do Brasil, como o pico da Neblina, na Serra do Imeri, nas imediações do extremo norte do estado do Amazonas, com 2.994 metros de altitude.

Relevo: Planalto Brasileiro


O Planalto Brasileiro ocupa a maior parte do relevo do Brasil.

Sua altitude é variável entre 305 m e os 915 m, o altiplano é bastante erodido e cortado por várias cadeias montanhosas e numerosos vales. Parte do terreno restante é composto por planícies denominadas cerrados e grandes áreas cobertas de florestas.
Os planaltos são delimitados por escarpas*, onde o processo de desgaste ou degradação supera o de deposição de sedimentos.Podem apresentar várias feições, conjunto de morros, serras, colinas, chapadas e escarpas.
Suas principais cordilheiras são a serra da Mantiqueira, a serra do Mar e a serra Geral. A altitude média das serras gira em torno de 1.200 m acima do nível do mar. Os principais picos são, o pico das agulhas negras (2.791 m), na serra da Mantiqueira ePico Maior de Friburgo (2.232 m), na serra do Mar.